segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Gotas Suaves



André Carim

Olhando-te a alma através de teus olhos
sinto como se gotas de eterna suavidade
banhassem a minha retina...
Como se o tempo parasse e surgisse em mim
orvalhos de amor...
Uma rosa molhada pelas lágrimas do tempo,
com suas pétalas vermelhas, como se fossem
a tua pela a impregnar de perfume o ar ao meu redor...
Um fechar de olhos denuncia o aroma que desprende
de ti e envolve toda a natureza...
O inverno se aproxima, mas é como se a primavera
não se importasse com isso, e fizesse desabrochar
flores macias, cheirosas, belas...
Flores que se transformam em momentos,
momentos chamados Você!!!

Um comentário:

  1. Meu querido amigo...
    Quanta suavidade e ternura no teu poema.
    Adorei! Leve como uma brisa.

    Beijos...com carinho!

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